domingo, 17 de junho de 2012

Linguagem Conativa x Propaganda


Hoje falaremos sobre a linguagem conativa, muito usada em peças publicitária (às vezes de forma abusiva). Esta função transmite uma informação objetiva, ou seja, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.

Muito usada em comercias, deve se tomar muito cuidado ao utilizá-la, nos exemplos a baixo podemos perceber alguns casos em que a linguagem conativa foi utilizada de forma explícita:


  

(Beba Coca- Cola – Deliciosa e Refrescante)

Essa propaganda é mais antiga, mas é interessante como os recursos de hoje continuam os mesmos que há algum tempo atrás: o verbo no imperativo drink/beba é uma característica marcante do gênero propaganda. Muitas vezes as propagandas jogam pesado para nos fazer consumir, uma vez que exageram, insistem, ordenam, ou seja, fazem de tudo para "fisgar" o consumidor.


Outra campanha famosa, banida pela Conar por incentivar o consumo infantil:




Analisando as peças, facilmente podemos constatar que o objetivo comunicativo das propagandas é convencer, persuadir o interlocutor. Para isso, utiliza-se de recursos verbais e visuais, que precisam ser entendidos como um todo, isto é, dentro de um contexto discursivo. Dentre os recursos verbais encontramos os verbos no imperativo, importantes armas de convencimento, que agem diretamente no interlocutor, para levá-lo a agir.

 



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