Hoje falaremos sobre a linguagem conativa, muito usada em
peças publicitária (às vezes de forma abusiva). Esta função transmite uma
informação objetiva, ou seja, expõe dados da realidade de modo objetivo, não
faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira
pessoa, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não
há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Muito usada em comercias, deve se tomar muito cuidado ao
utilizá-la, nos exemplos a baixo podemos perceber alguns casos em que a
linguagem conativa foi utilizada de forma explícita:
(Beba Coca- Cola – Deliciosa
e Refrescante)
Essa propaganda é mais antiga, mas é interessante como os
recursos de hoje continuam os mesmos que há algum tempo atrás: o verbo no
imperativo drink/beba é uma característica marcante do gênero propaganda.
Muitas vezes as propagandas jogam pesado para nos fazer consumir, uma vez que
exageram, insistem, ordenam, ou seja, fazem de tudo para "fisgar" o
consumidor.
Outra campanha famosa, banida pela Conar
por incentivar o consumo infantil:
Analisando as peças, facilmente podemos constatar que o
objetivo comunicativo das propagandas é convencer, persuadir o interlocutor.
Para isso, utiliza-se de recursos verbais e visuais, que precisam ser
entendidos como um todo, isto é, dentro de um contexto discursivo. Dentre os
recursos verbais encontramos os verbos no imperativo, importantes armas de
convencimento, que agem diretamente no interlocutor, para levá-lo a agir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário